A Comissão de Apoio a Peregrinos a Pé apoiou os milhares de peregrinos que rumaram a Fátima nas peregrinações de maio, não só através dos postos fixos e móveis das diversas entidades, mas também na disponibilização de ferramentas de apoio e partilha de informação, envolvimento na garantia de melhores condições de segurança, acompanhamento do trabalho realizado e resposta às questões colocadas por entidades e peregrinos.
A plataforma PEREGRINAR.PT permitiu o registo dos grupos e o acompanhamento por parte das autoridades, mas também a disponibilização de informação sobre os postos de apoio. A par disso, o canal Telegram foi uma ferramenta de contacto permanente com os grupos e que permitiu apoiar algumas situações e partilhar informações úteis sobre a peregrinação.

Em termos de comunicação, as entidades que integram esta comissão apostaram fortemente na sensibilização para a segurança na circulação, apelando a caminhantes, carros de apoio e condutores para adotarem atitudes preventivas e manterem os cuidados necessários para manter a segurança de todos e evitar incidentes.

Este trabalho resultou do forte empenho e articulação estreita entre o Movimento Mensagem de Fátima (MMF), Santuário de Fátima, da GNR, Infraestruturas de Portugal, Ordem de Malta, a Cruz Vermelha Portuguesa, ACF – Associação Caminhos de Fátima e autarquias, Associação de Servitas e VOST.
Avaliação no final da peregrinação para promover melhorias
Na tarde de 12 de maio, foi promovida uma reunião com os guias de peregrinos para tomar conhecimento da forma como decorreram as peregrinações e das suas opiniões sobre esta experiência de fé e espiritualidade.
As maiores dificuldades apresentadas pelos guias prenderam-se com a gestão de pernoitas, sobretudo nas etapas de maior aproximação a Fátima, em que vários grupos partilharam espaços em pavilhões e associações, levando a maior dificuldade no descanso e em corresponder aos diferentes planeamentos.
Foi notório que há cada vez mais grupos organizados, com toda a estrutura de apoio a acompanhar, não necessitando do suporte dos postos das entidades.
Ficou claro que é importante continuar a fazer um trabalho de melhoria das condições e da comunicação sobre os percursos de peregrinação fora das estradas nacionais, mas também fazer uma contínua sensibilização para um bom planeamento da peregrinação e respeito pelas regras de circulação.
